segunda-feira, 10 de fevereiro de 2014

E quando nada resta

E quando nada resta
a mágoa vem e
ocupa o teu espaço.
O sabor a vermelho
desaparece, mas o quê?


O silêncio murmurando
espero.
Por ti, maldição, por
(partiste e nada deixaste)
ti, maldição, olhos 
que me seguem,
corpo que não move.
(Partiste e o vazio ficou)
Partiste?
Vejo-te ao longe, 
inquietação, vem,
será que?
(será que partiste?)
Imaginação que atormenta,
Não páras, louca,
será que partiste?
Meras ilusões nos
espelhos que refletem
a mentira que os corpos
são.
Estendo o braço,
relembro o toque,
nada surgem, 
vento.
Será que partiste?
13-12-2013

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